sexta-feira, 12 de outubro de 2012

OE 2013 efeito fumigante



Finalmente foi conhecida a fórmula química que o ministro Gaspar vai usar para fumigar os seus maçadores contribuintes - OE2013.

Bem podia ter sido o prémio Nobel da Química e da Paz (Paz ás nossas almas).

Normalmente quando falamos de pragas, pretendemos que as mesmas sejam exterminadas de forma rápida e eficaz, no nosso caso, a opção foi a de martirizar de forma sádica o formigueiro, aplicando mensalmente uma dose razoável do veneno com alguns salpicos sazonais de ácido mureático - leia-se, outros aberrantes impostos sobre a riqueza, sim, porque neste País somos considerados todos ricos!

Insensibilidade, falta de auto estima, masoquismo, vingança, sadismo, fetiche, arrogância,  autismo, cegueira, burrice, estupidez, incompetência, ignorância?

NÃO, 
APENAS FALTA DE TOMATES PARA DIZEREM BASTA, ASSIM NÃO E NÃO!



quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Portugal 2015, comunidade AMISH



Portugal em 2015 será a maior comunidade Amish na Europa, protegidos pelas altas paredes do maior buraco Europeu.

Nem entram, nem saem, esta é a nova execução fiscal deixada pelo Homem de Massamá aos novos habitantes do buraco!

Alguns perguntam, quem são os Amish?

Comunidade descendente de grupos religiosos alemães, perseguidos naquela época, e que pretendiam por em prática os princípios de vida e religião em que acreditavam.

Alguns refugiam-se na terra da esperança e da liberdade (EUA) e criam as primeiras comunidades, algumas mais moderadas outras mais fundamentalistas.

Vestem-se da mesma maneira de forma simples, usam chapéus de aba larga de palha ou negros, o azul e o preto são predominares na indumentaria.

Não usam relógios electrónicos, não têm carros, não recorrem á mecanização, não têm electricidade, telefones ou computadores, a alimentação é frugal.

Vivem da terra, de forma simples, sem luxos, com as suas escolas e igrejas, evitam interagir com os vizinhos, os americanos tradicionais.

Bom, até estou tentado a experimentar (tirando a parte de não poder ter um computador e aceder ao mundo), mas a grande diferença é que nada deste estilo de vida lhes é imposto, nem têm barreiras que os impeçam de mudar de estilo de vida ou religião.

O nosso caso é bem diferente, fomos obrigados a ser despojados de tudo, incluindo a nossa fé, seja lá ela o que for, e enfiados num buraco donde não podemos sair, mas fomos bons alunos, um povo exemplar, pagámos as nossas dividas aos usurários e fomos honestos, distancia-mo-nos dos Gregos,  fomos um povo civilizado, expiamos os nossos pecados de consumidores acima das nossas posses, fomos expropriados dos nossos luxos tudo em prol de um Portugal melhor, afinal, estávamos no bom caminho dizia o Governo da altura.

O Governo de 2015, composto por delegados do FMI, Goldman Sachs, BCE, Durão Barroso, Alemanha, Bancos Nacionais, e toda aquela corja de larápios que compraram os nossos luxos a preços LOW COST - é assim que designam aquilo que já foram as casas de família - habitação low cost - isto porque alguém já tinha pago o valor restante com o seu trabalho.

Já não temos parlamento, nem senadores nem presidentes, apenas notificações eletronicas da ATA - ex Finanças.

Portugal 2015, comunidade "Amish" de joelhos, endividados, pobres, sem saúde,  envelhecidos e dependentes, até que um Deus nos salve!

terça-feira, 9 de outubro de 2012

O Ministro e as formigas



Tal como recebi:


Joaquim Amaro
Urbanização Quinta João de Ourém, Lote 8- 2.º Direito
8700-132 Olhão


                                     
                                               Exmo. Senhor
                                               Doutor Miguel Macedo
Ministro da Administração Interna
Praça do Comércio
                                               1149-015 Lisboa

Registada c/ Aviso de Receção

                                                                               Olhão,25/09/2012

Senhor Ministro,

Com os meus cumprimentos, dirijo-me a V. Excelência verberando as suas recentes declarações que transcrevo:

“Portugal é um País com muitas cigarras e poucas formigas”

Esta sua afirmação leva-me a concluir que o Senhor Ministro por ignorância ou desconhecimento, não sabe interpretar o sentido da fábula da cigarra e da formiga.

Eu explico:

As formigas são a maioria dos Portugueses que o Senhor ofendeu com a sua infeliz afirmação, que trabalham (aqueles que têm trabalho) e levam para casa uns míseros trocos para o sustento das suas famílias.

Para que o Senhor Ministro meça no futuro as suas palavras, não resisto a contar-lhe a fábula como eu a conheço:

Aqui vai, nasci no longínquo ano de 1939 numa freguesia rural do Alentejo.
Sou filho de um camponês que tinha mais cinco descendentes, sendo eu o mais velho.

A formiga era o meu pai que trabalhava de sol a sol (assim como uma grande parte dos portugueses).

Ouso perguntar-lhe: O Senhor Ministro alguma vez na sua vida ouviu cantar o galo? Eu disse galo, não disse cigarra, essa certamente já a ouviu, porque elas só cantam com o sol em pleno.

Era precisamente à hora que os galos cantavam no verão entre as 4,30 horas e as 5,00 da manhã que ele se levantava para ir trabalhar. Levava no alforge um bocado de pão, azeitonas, toucinho ou chouriço, quando o havia e iniciava mais um dia de calvário calcorreando cerca de 2 léguas a pé para chegar à Quinta de São Pedro, onde trabalhava.

Chegado ali, dirigia-se às cavalariças para aparelhar as mulas, dar-lhes de beber e alguma ração e em seguida iniciava os trabalhos consoante a época do ano e que consistiam, em lavrar e arar a terra, semear, mondar, ceifar, debulhar as sementes e muitos outros serviços inerentes à atividade agrícola.

O Senhor Ministro antes de dizer aquelas “palermices” tem consciência do que é estar à boca de uma debulhadora ou a ceifar sob o tórrido sol do Alentejo? Eu respondo por si; não tem porque o Senhor nasceu em berço de ouro.

Quando o sol desaparecia no horizonte, no verão cerca das 21,00 horas, dirigia-se às cavalariças, desaparelhava o gado, dava-lhes água, palha e ração e regressava a casa, muitas vezes debaixo de grandes intempéries (isto no inverno, como é óbvio), atravessando ribeiras e trilhando caminhos cheios de lama, muitas vezes às escuras e com um feixe de lenha às costas para os filhos se aquecerem no inverno. Ceava qualquer coisa e deitava-se mais morto do que vivo, porque muitos dias não conseguia dormir com as dores que sentia no corpo. 

O Senhor imagina o que é fazer este ritual todos os dias do ano, praticamente sem um dia de descanso a não ser no dia de festa da aldeia, sim, porque neste tempo não havia feriados, nem fins-de-semana.

Tudo isto para trazer para casa uma jorna de 105 escudos por semana, correspondente a 7 dias a 15 escudos diários.

 Depois do meu pai chegar a altas horas da noite a minha mãe ia à mercearia do Sr. Silvério, pagar o avio da semana para poder trazer o outro para a semana seguinte, porque se não o fizesse não havia seguinte.

O Senhor Ministro comeu alguma vez pão com 8 dias ou mais?

Com certeza que não porque o Senhor nunca comeu o pão que o diabo amassou, como diz o povo do qual se arvora em defensor.

O Senhor alguma vez ouviu falar nas cadernetas de racionamento?

Certamente pensará que estou a ironizar. Não estou não senhor. Não se trata de uma caderneta de cromos era um livrinho que foi distribuído às famílias para controlar o consumo a que estavam autorizados e obrigados ao tempo.

Sabe o Senhor Ministro o que é que esta formiga amealhou durante os anos em que viveu e tanto se sacrificou? Eu digo-lhe, miséria e fome, tal como alguns milhões que o senhor infelizmente apelida de cigarras.

Sabe qual foi a escolaridade dos meus irmãos? Nenhum chegou à 4.ª classe, porque tiveram que ir guardar porcos e trabalhar no campo para minorar a pobreza do agregado familiar.

Agora espero que tenha compreendido na verdadeira aceção da palavra, o papel da formiga, comento o papel da outra interveniente na fábula.

A cigarra é o Senhor que está no governo e muitos outros que por lá têm passado que conduziram o País à miséria e quase à bancarrota, arvorando-se em defensores dos desprotegidos e dos mais pobres, que são afinal as únicas vítimas da crise e dos desmandos que os senhores estão a praticar e praticaram.

A cigarra são os senhores bem-falantes que estão na Assembleia da República, com bons vencimentos, mordomias e privilégios que ninguém tem, que se intitulam defensores do povo. Qual povo, qual carapuça, os senhores são é defensores dos “tachos” quando aí estão e quando saem para a vida privada. Afirmam muitos que para servir o País e a bem de Portugal, estão a perder dinheiro.

Como tenho pena dos “coitados”. Porque não experimentam viver com o salário mínimo nacional durante uns anos? Porque não têm a reforma só aos 65 anos como a maioria dos portugueses, aqueles que apelidam de cigarras?

A cigarra leva a vida a cantar é o que vocês fazem tentando adormecer os portugueses. Cuidado que eles estão a despertar e o feitiço pode voltar-se contra o feiticeiro e de repente o tapete desaparece debaixo dos vossos pés e ainda podem vir a ser responsabilizados pelo mal que têm feito a este triste País.

Levam uma vida faustosa e de luxúria com bons carros, motoristas, grandes banquetes e sabe-se lá mais o quê e ainda têm o descaramento de chamar “cigarras” aos desgraçados que têm espoliado escandalosamente, contrariando inclusive a própria Constituição da República. Os Senhores foram mandatados para nos governar, não para nos “desgovernar”.

Sabe o Senhor Ministro porque temos muitas cigarras e poucas formigas, eu explico:

Porque os senhores são muitos e para cúmulo mandaram quase um milhão de formigas para o desemprego e para a miséria. Foram os senhores e os vossos antecessores, que mercês das vossas políticas desastrosas acabaram com o aparelho produtivo do País.

Foram os políticos que estiveram nos sucessivos governos que, escudados na obrigatoriedade de cumprirem diretivas emanadas da União Europeia, acabaram com a agricultura, com as pescas e outras atividades que eram o sustentáculo da produção nacional ao ponto de não sermos mais autossuficientes em alguns produtos.

O Senhor Ministro lembra-se ou alguma vez viu os campos verdejantes do Alentejo cobertos de trigo, cevada, grão, milho e outros cereais? Lembra-se de campos cobertos de papoilas e malmequeres?

Sabe o que vejo atualmente nesses campos outrora verdejantes e cultivados?

Vejo-os ao abandono e desertificados.

Triste realidade a que nos conduziram. Houve evolução depois do 25 de Abril, houve sim senhor. O País melhorou em muitos aspetos; melhorou sim senhor. Piorou noutros; piorou.

Deixou de haver respeito e palavra de honra, não se respeitam as autoridades, as instituições, os professores, os mais velhos e quanto à palavra de honra à gente que não sabe o seu significado, incluindo os políticos do seu governo que hoje dizem uma coisa e amanhã outra. Diz-se que navegam à vista, eu, diria navegam ao sabor das correntes, isto é, dos seus interesses.

É por causa das vossas políticas que as empresas abrem falência diariamente e são mandados para o desemprego milhares de portugueses que vão engrossar o número das “cigarras”.

O mais grave é que teimosamente os senhores não reconhecem os vossos erros.

A seu tempo o Imperador Napoleão Bonaparte censurou um dos seus generais de brigada e disse-lhe o seguinte:

“Junot o mal não está no erro, está na persistência do erro”

Este recuou na sua estratégia. Os senhores também recuam para depois investirem de forma mais austera, tendo sempre como destinatários os mais desfavorecidos e aqueles que trabalham.

Em suma, sempre os mesmos.

Dizem as cigarras estar preocupadas com a justiça, com a corrupção, com a fuga ao fisco e muito mais. O Dr. Paulo Morais, sabe e disse-o na televisão e numa entrevista no Correio da Manhã, onde está instalada a corrupção. Porque não lhe perguntam?

Certamente que ele vai colaborar e eu também, dizendo que estão instalados na Assembleia da República que é afinal o centro de todas as decisões.

Os lobby’s e os interesses instalados não abdicam dos seus privilégios e assim torna-se muito difícil tomar medidas estruturais.

Os problemas de Portugal além de estruturais são económicos. Se não produzimos, não exportamos e diminuímos o consumo interno.

Diminuindo o consumo interno asfixiamos o mercado nacional e somos obrigados a importar, fator que implica o agravamento da nossa balança comercial.

Deixo estas apreciações aos senhores economistas que tudo sabem, mas, que raramente estão em sintonia com as causas com que nos debatemos.

 Não vou alongar-me mais Senhor Ministro, apesar de ter muito para lhe dizer. Quando assisto aos debates na Assembleia da Republica, quase sempre nas vossas interpelações, oiço alguns gracejos, pelo que não devo bater-lhe mais, para não o deixar cheio de nódoas negras, mais, do que aquelas que já tem com a sua atuação que espero em breve ver julgada pelos portugueses.

O Senhor Ministro sabe a tristeza que eu sinto, quando perpasso o olhar pelo hemiciclo e oiço os senhores falarem em sacrifícios que os portugueses precisam de fazer para sair da crise e vejo um grupo de “emproados e anafados deputados”, defendendo as suas damas e acusando-se uns aos outros. Sim porque a culpa é sempre dos outros.

Senhor Ministro depois de ter ofendido a maioria dos portugueses que o elegeram, sugiro-lhe que se demita ou apresente a todos as suas desculpas, dizendo que as suas palavras foram deturpadas e foram reproduzidas fora de contexto? Aliás o final da sugestão é o que normalmente acontece quando os governantes metem “a pata na poça” como diz o povo. Reconhecer os erros é humildade, precisamente o contrário de arrogância.

Ouso perguntar-lhe se já viu a foto da menina que na manifestação de 19 do corrente junto ao Palácio de Belém, está a abraçar um polícia e que está a correr mundo nas redes sociais?

Se ainda não viu; veja que é elucidativa. Espero que o pobre coitado não seja castigado, pois, apesar de ter muita vontade, não esboçou sequer um sorriso apesar de a garota ser linda e muito ternurenta.

Penso que o elucidei sobre a verdadeira essência da fábula acima descrita para que não cometa mais “argoladas”

Reitero os meus cumprimentos,


.

a)   Joaquim Amaro
B.I. 1346083


 Nota - Esta carta respeita as normas do novo acordo ortográfico.

COM CONHECIMENTO: Aos Grupos Parlamentares do P.S.D. / P.S. / C.D.S./P.P. / P.C. / B.E. E P.E.V..

Portugal derrotado?



Estou sem palavras!

Será que é da mudança da estação, será que foi por causa do inicio da aulas, do fim de semana prolongado ou porque as ultimas declarações do ministro Gaspar nos deixaram petrificados?

As grandes manifestações pararam!

Já sei, foi por causa da mais alta autoridade do País ter hasteado a bandeira de cabeça para baixo em sinal de derrota. Não podia ter sido escolhido melhor dia, talvez no 1º de Dezembro tivesse mais impacto.

Serão as boas noticias que o canal do estado passa de 5 em 5 minutos relativamente á baixa de juros da divida, será o facto da devolução de um dos subsídios em duodecimos, serão as declarações posteriores do Gaspar a dizer que afinal vai poder suavizar as enormes medidas com o despedimento de 50.000 funcionários do estado, será o Homem de Massamá a dizer que estamos no bom caminho, serão as organizações mundiais a dizerem que vamos recuperar a economia já no próximo ano; será que estas bestas não conseguem parar de mentir, será que este povo dito "valente e imortal" não acorda de uma vez por todas, será que não há uma alminha que assuma o papel da oposição e diga, BASTA!

Será que os Portugueses ainda não perceberam que vão ficar sem casa, sem que comer, sem bens, sem economias, será que estes Portugueses acham que são anúncios como o daquele vendido do Sala ou do OLX é que vão salvar o nosso coiro?

Salazar dizia, que se vão os anéis, mas que fiquem os dedos, mas hoje nem os dedos ficam.

Como se pode afirmar que depois de se destruir uma economia e as poupanças das famílias e das empresas a retoma vai acontecer?

Acontece sim, mas depois de tudo estar destruído e se tivermos em conta que o dobro de 1 são 2 e que os bancos vão ficar com as nossas casas, carros enfim, a nossa vida.

Alguém questionava, se as penhoras das casas por via da falta de pagamento do IMI iriam para o estado ou para os bancos, é indiferente porque o estado vai fazer o papel dos bancos, poupando estes de fazer provisões sobre o credito mal parado - sócios na vida e na morte - depois a venda ao desbarato.

Continuem a dormir caros confrades, porque não vai haver nenhum príncipe encantado para vos acordar, apenas sapos gordos e lustrosos.

Até o Homem de Massamá já se pós ao fresco, agora mora em São Bento, é mais seguro; quem me dera ter um porto de abrigo...

Só tenho pena de ser apenas um e de escrever para acalmar a revolta que sinto por estar a assistir a toda esta mentira unicamente para se manter a velha ordem e não aproveitarmos este momento para romper com o passado e criarmos um País a pensar nas pessoas e especialmente nas crianças.

Não se iludam com as figurinhas do PSD a dizerem que isto é um assalto á mão armada, amanhã estão eles no governo aliviar o aperto em que estão agora, a ideia é salvarem-se a eles próprios, eles não estão a pensar em si!

Comprem uma bandeira Portuguesa (tb valem as Made in China) e coloquem-na na varanda de pernas para o ar e peçam ao google maps para colocar o Algarve no Minho e vice versa.

MOSTREM O VOSSO DESAGRADO, AFINAL SÃO A MAIORIA SILENCIOSA.