terça-feira, 11 de setembro de 2012

Auto estradas - Capitulo 2



Hoje ouvimos falar de concessionárias de auto estradas em falência!

Será que se trata de noticia ou de uma consequencia óbvia das mais recentes decisões deste governo.

A Troika mandou aumentar as portagens, colocar portagens onde não existiam e por fim reduzir com as rendas excessivas das PPP, neste caso, nas concessionarias. Já agora, há que relembrar que foi o PS que negociou e assinou o memorando de entendimento.

Fantástico!

Parece que o tráfego nestas estradas diminuiu drasticamente e que por sua vez aumentou nas estradas secundarias e nacionais, provocando acidentes, atropelamentos, ruído, poluição e sabe-se lá porquê desgaste nas vias.
Será dos comboios infindáveis de camiões e camionistas respeitadores do código da estrada, representantes do civismo dos condutores portugueses?

Penso que não vale a pena bater mais neste assunto, mas vale a pena perguntar se não se podia manter as coisas como estavam em termos de portagens, evitar a falência das concessionarias bem como das atrocidades que vivemos nas estradas por força do desvio do transito para fora das auto estradas.

Já que as temos, ao menos vamos usa-las ou será que pensamos em devolve-las ao fornecedor? Será que as auto estradas vão ser pagas mais uma vez por mim e por outros como eu - apesar de não as usar? O estranho é que ninguém me perguntou se eu as queria!

As empresas que se estabeleceram no interior do País e que criam postos de trabalho, descongestionam as cidades, evitam a desertificação do interior, só têm mesmo é que assumir que foram burras nesta decisão pois esqueceram-se de que a meio do jogo o governo iria alterar as regras e tornar o transporte das mercadorias mais caro do que as mercadorias vindas da China.

Porque é que estes burros não adivinharam que isto se iria passar e porque se estabeleceram fora de mão dos portos e das linhas ferroviárias - desculpem, parece que afinal não existem comboios de mercadorias faz tempo, era barato demais.

O caminho certamente vai ser o habitual, a Troika mandou e nós vamos obedecer. Mais vale somar prejuízos do que rentabilizar o que já existe e não pode ser devolvido.

Quando já não houver dinheiro para pagar as reparações nas estradas nacionais e a sinistralidade aumentar em flecha - gosto mesmo é dos choques frontais onde morrem vários ocupantes -  então, o novo governo esse já mandatado pelo povo, eleito democraticamente e com um programa eleitoral de 586 paginas que todos leram e se revêem no mesmo e acreditam que agora sim já não vão haver boys nem jobs nem mentiras, esse novo governo de salvação nacional que nem assinou o memorando nem o executou, vai dar inicio a uma nova ordem Nacional.
O problema é que esse novo governo não vai falar português (de Portugal) pois os que falavam essa língua, ainda viva, ou moram em Massamá ou já imigraram (os que puderam), os restantes serão mão de obra "meio escrava" (pois recebem todos 485.00 euros sujeitos a impostos e sem ferias - não há guito para isso).
Agora sim, já podemos dizer que o rererere-ajuste salarial se completou com sucesso e podemos sair da emergência financeira. O País é uma possessão multi nacional fortíssima e culturalmente rica e quiçá multilingue.

.... querem saber que língua se vai falar? Certamente o mandarim, o angolano e por fim o alemão que afinal só queriam mão de obra barata mas não sabiam como.
E nada disto tem a ver com racismo ou vendetas do passado, acreditem no que vos digo!

Mas se emigrarem o ordenado será outro, acaba com o desemprego jovem e saem das estatísticas já de si marteladas!

Afinal o que se queria era tornar este canto habitável para raças predadoras, não vindas do espaço, mas das redondezas.

Ponham-se a pau, porque "eles andem aí", de três em três meses!!!!!!


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