segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Fim do Mundo



Agora sim, temos a certeza de que o Homem de Massamá está-se nas tintas para tudo isto!

Não quer saber da popularidade, que se lixem as eleições, que somos piegas, que emigremos, enfim , que se f.... am os Portugueses e o País.

Este atrasado mental que não quer saber de sondagens, ainda não teve a coragem de dizer ao País o que nos espera e pior ainda, o que não nos espera, FUTURO!

Este desGoverno já não tem legitimidade para governar e sequer para existir.

Quem votou em Passos, hoje odeia Passos! Se ele não está agarrado ao poder que o deixe JÁ, de imediato!

A aldrabice é tanta que tem que ser repetida diversas vezes para que eles próprios acreditem na fraude a que nos conduzem.

Portugueses, acordem, vejam o que nos espera em termos de pagamentos da divida soberana para os próximos 12 anos.

Alguma vez, as medidas anunciadas resolvem alguma coisa, nunca!

Apenas empobrecem o País, as famílias e as empresas.

Perguntem a este bandalho qual é a "agenda" secreta.

Já tivemos a nossa conta de ditadores, os portugueses que se unam e acabem de vez com este incompetente!

FORA COM O GOVERNO, VIVA UMA NOVA CONSTITUIÇÃO!

Terça feira, dia de votação do OE 2013 é um bom dia!


terça-feira, 6 de novembro de 2012

Mais 5 anos de austeridade!



Diz a Merkel que a Europa deve sofrer mais 5 anos de austeridade!

Porquê?

Porque países como Portugal, Itália, Irlanda, Grécia e Espanha, os apelidados PIIGS, ainda teimam em resistir á bancarrota ou até mesmo á rendição.

No caso de Portugal temos á vista o rápido empobrecimento em 2013 (continuação de 2012) e se mesmo assim ainda alguns teimarem em manterem-se de pé, ainda temos mais 5 anos para o País se tornar enfermo e moribundo.

Parece que os nossos carrascos estão bem vistos lá pela Alemanha, país que também está em retracção, mas aumentou os ordenados e baixou os impostos, vamos lá entender isto.

Deve ser uma forma de manter as hostes calmas face ao que se passa nos futuros GUETTOS da Europa. Terras de mão de obra barata, mas nunca tão barata quanto a da China ou da Índia.

Os direitos humanos deve ser coisa do passado.

A coisa deve estar tão má que o BCE de forma encapotada já está a imprimir dinheiro para fazer face ao descalabro. Dizem que estão a renovar a moeda para outra mais segura.

Se tivermos por referencia a nação mais industrializada do mundo, ou o Estado onde tudo acontece (Califórnia), tudo está encalacrado e até não têm que dar satisfações á Merkel, ainda não encontraram uma saída para os problemas económicos e sociais e certamente que não deve ser por causa de nenhum objectivo oculto como sucede na Europa.

Os Portugueses como povo resignado que é ao fatalismo, ou não fosse o berço do fado e da saudade, ainda vamos importar o modelo de ensino alemão e por que não aproveitamos e aprendemos todos a falar a língua do IV REICH.

Desta vez os aliados estão demasiado preocupados com os seus próprios problemas que não vão acudir os mais fracos.

Ou os Portugueses acordam, ou este País em menos de 5 anos vai estar nas mãos de sanguessugas desumanas apenas interessadas em espoliar o que cada país tem de bom.

Pensava que seriamos invadidos por seres insectoides do universo profundo que nos iriam picar os miolos e sugar-nos o tutano, mas temos que nos contentar com um Passos Coelho que mais não passa de uma barata domesticada.

No meu tempo, as baratas esborrachavam-se com a biqueira dos sapatos.

Para destruirmos o País não precisamos de "mijas nas escadas" oriundos dos escalões juniores das hostes germânicas, tentemos outro caminho, mesmo que dê no mesmo.

Ao menos tentámos e não escolhemos o caminho mais fácil!



terça-feira, 30 de outubro de 2012

Portugal = Grécia



Agora é oficial, Portugal é igual á Grécia.

Finalmente o governo conseguiu elaborar o OE que todos desejávamos, hoje já podemos dizer que somos equiparados á Grécia, berço da democracia e da filosofia e já agora do cão do lenço vermelho que acompanha os manifestantes nos confrontos com a policia de choque.

Por cá, muito em breve as ruas não terão cães vadios, estes já serviram de repasto para alguns dos contribuintes mais esfaimados.

Temos que estar preparados para o próximo imposto que se chamará imposto sobre o consumo de carne canina. Se o animal for criado em casa, o imposto tem um acréscimo de 4% se for comprovadamente vadio aplica-se a taxa base.

Animais de raça, o imposto é agravado em 2.5% que é o imposto de solidariedade, se o animal tiver mais de 10kg e for perfeitinho aplica-se o escalão mais elevado.

Cacem animais vadios, até 10 kg de preferência já atropelados e de raça dogstreet ou serão penalizados por hábitos de luxo

Este será o cenário em 2013 seguramente.

Ontem assisti na TV a algo que nunca pensei ser possível no meu País, um casal de deficientes ser despejado da sua casa por ter visto os seus subsídios e rendimentos diminuídos ou retirados por falta de sensibilidade do nosso estado.

Porque não aplicar a mesma dose aos deputados e deixá-los na miséria e sem habitação por um ano?

Porque não aplicar a mesma dose aos nossos ministros para o resto da vida?

Este País tem que acordar e declarar guerra a este estado de coisas. A oposição não existe compatriotas, esqueçam isso, eles vão todos alinhar com o governo, trata-se do emprego deles, eles estão a tratar das suas vidinhas.

O que Portugal paga de juros dava para repor tudo o que foi retirado ao estado social, aos reformados, á saúde e á educação.

Sabiam que a agiotagem é ilegal, pois bem, trata-se disso mesmo, agiotagem e esta forma de estar na vida tem perdas e ganhos e estamos na fase de provocar perdas.

As empresas também têm anos de lucros e outros de perdas, quando estamos num ano de perda não podemos esquecer os anos em que tivemos lucro.

Portugal tem que derrubar este governo, nomear um grupo de homens "bons" e relançar o País com novas regras - que se lixe a TROIKA, a CE, as eleições, o Presidente da Republica, o BCE e o FMI.

Mónaco, Luxemburgo e outros pequenos territórios fizeram as suas opções e não são nações industrializadas, pensem nisto!

Parece que os Portugueses já não são dignos dos seus governantes, mas afinal que republica é esta?

As amantes de Passos Coelho que durmam com ele, mas deixem de passar  a mensagem de que somos uma merda de povo, só o seremos, se continuarmos a deixar que nos tratem como tal.

Se já o somos, actuemos como tal e mandemos tudo isto á merda!



Passos Coelho, vai-te embora enquanto podes!




       (Nicolau Santos     -   Coluna de opinião do Semanário Expresso)

                  Senhor Primeiro-ministro, depois das medidas que anunciou sinto uma força a crescer-me nos dedos e uma raiva a nascer-me nos dentes.    Também eu, senhor Primeiro-ministro!...   Só me apetece rugir!. 
                  O que o Senhor fez, foi um roubo!    Um roubo descarado à classe média, no alto da sua impunidade política!     Por isso, um duplo roubo:  pelo crime em si e pela indecorosa impunidade de que se revestiu.    E, ainda pior: - Vossa Excelência matou o País!
                  Invoca Sua Sumidade, que as medidas são suas, mas o déficite é do Sócrates!  Só os tolos caem na esparrela desse argumento.                   O déficite já vem do tempo de Cavaco Silva, quando, como bom aluno que foi, nos anos 80, a mando dos donos da Europa, decidiu, a troco de 700 milhões de contos anuais, acabar com as Pescas, a Agricultura e a Industria. 
                  Farisaicamente, Bruxelas pagava então, aos pescadores para não pescarem e aos agricultores para não cultivarem. O resultado, foi uma total dependência alimentar, uma decadência industrial e investimentos faraónicos no cimento e no alcatrão. Bens que não eram transaccionáveis, que significaram o êxodo rural para o litoral, corrupção larvar e uma classe de novos muitíssimo-ricos.
                 Toda esta tragédia, que mergulhou um País numa espiral deficitária;  acabou, fragorosamente, com Sócrates. O déficite é de toda esta gente, que hoje vive gozando as delícias das suas malfeitorias.   E você é o herdeiro e o filho predilecto de todos estes que você, agora, hipocritamente, quer pôr no banco dos réus?   
                 Mas o Senhor também é responsável por esta crise.  Tem as suas asas crivadas pelo chumbo da sua própria espingarda; porque deitou abaixo o PEC4, de má  memória, dando asas aos abutres financeiros para inflacionarem a dívida para valores insuportáveis e porque invocou como motivo para tal chumbo, o carácter excessivo dessas medidas.
                  Prometeu, entretanto, não subir os impostos.   Depois, já no poder, anunciou como excepcional, o corte no subsídio de Natal. Agora, isto!   Ou seja, de mentira em mentira, até a este colossal embuste, que é o Orçamento Geral do Estado (para 2013).

                  Diz Vossa Eminência que não tinha outra saída;  ou seja, todas as soluções passam pelo ataque ao trabalho e pela defesa do Capital Financeiro.   Outro embuste.   Já se sabia no que resultaram estas mesmas medidas na Grécia:  no desemprego, na recessão e num déficit ainda maior.     Pois o senhor, incauto e ignorante, não se importou de importar tão assassina cartilha.
                  Sem Economia não há Finanças, deveria saber o Senhor!... Com ainda menos Economia, (a recessão atingirá valores perto dos 5% em 2012 e com muito mais falências e com o desemprego a atingir o colossal valor de 20%), onde vai Sua Sabedoria buscar receitas para corrigir o déficite?        Com a banca descapitalizada (para onde foram os biliões do BPN?),  como traçará linhas de crédito para as pequenas e médias empresas, responsáveis por 90% do desemprego?    
                  O Senhor burlou-nos e espoliou-nos.   Teve a admirável coragem de sacar aos indefesos dos trabalhadores, com a esfarrapada
desculpa de não ter outra hipótese.    E há tantas!...  Dou-lhe um exemplo - o Metro do Porto:  tem um prejuízo de 3.500 milhões de euros, é todo à superfície e tem uma oferta 400 vezes (!!!) superior à procura.  (Tudo alinhavado à medida de uns tantos autarcas, embandeirados por Valentim Loureiro).      Outro exemplo:  as parcerias público-privadas, grande sugadouro das finanças públicas!...  
                  E, para colmatar a questão, uma sugestão recomendável:   Dizem os estudos que, se V. Ex.ª cortasse na mesma percentagem, nos rendimentos das 10 maiores fortunas de Portugal, ficaríamos 'aliviadinhos de todo', desta canga deficitária.   Até porque foram elas, as
grandes beneficiárias desta orgia grega que nos tramou.
                  Estaria horas, a desfiar exemplos e V. Ex.cia não gastou um minuto em pensar em deslocar-se a Bruxelas, para dilatar no
tempo, as gravosas medidas que anunciou, para Salvar Portugal.
                  Diz Boaventura de Sousa Santos que o Senhor Primeiro-ministro é um homem sem experiência, sem ideias e sem substrato académico para tais andanças.      - Concordo!
                  Como não sabe, pretende ser um bom aluno dos mandantes da Europa, esperando deles, compreensão e consideração.
                  Genuína ingenuidade!   -  Com tudo isto, passou de bom aluno, para lacaio da senhora Merkel e do senhor Sarkhozy, quando precisávamos, não de um bom aluno, mas de um Mestre, de um Líder, com uma Ideia e um Projecto para Portugal.
                  O Senhor, ao desistir da Economia, desistiu de Portugal!     Foi o coveiro da nossa independência!   - Hoje, é, apenas, o Gauleiter de Berlim.!...
                  - Demita-se, senhor primeiro-ministro, antes que seja o Povo a demiti-lo !...

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

O nosso homem do leme




Assunto: Carta de um amigo de Passos Coelho
 
Tenho pena de ti, Pedro!



Olá Pedro,


Provavelmente já não nos vemos há coisa de uns 28 anos, quando ambos militávamos na JSD. Eu segui publicidade e tu política, mas pelos vistos nenhum de nós acertou na profissão. Jovens como éramos, tínhamos muito pouca noção daquilo que queríamos para o mundo. Sabíamos apenas que uns copos e umas miúdas moldariam a noite e a Terra continuaria a rodar.
Depois o partido mudou, lembras-te? Passou a ser liberal e pouco social. Saí de imediato porque era o sentido social democrata que me movia e não o liberal.
Porém, não é para recordar laivos de juventude que hoje escrevo. Faço-o porque tenho medo. É verdade, medo. Por norma sou um “cagufas” com as doenças, mas actualmente verifiquei que estas alastram para fora do corpo, atingindo massas imensas, como se de armas químicas se tratasse. Mesmo assim, não é isso que temo. Tenho ouvido as tuas comunicações ao país através da Tv e (sabes que sou um apaixonado por história) não tenho gostado do que ouço e vejo. Preocupa-me, que queres?
É que falas das gerações futuras com muita frequência e da formação do “homem novo” num país arrumado, estruturado, limpo, feliz. Mete medo Pedro.
Em 1933 o prof Salazar também argumentava a favor do novo homem, do Estado Novo, do rigor. Foram 48 anos de rigor e mais de 14.000 mortos a defender rigorosamente terras distantes que, curiosamente, hoje nos pedes para rever e pisar.
Em 1936, um rapaz austríaco lembrou-se também do Homem Novo, ariano, espartano, puro. Purificou para sempre mais de 54 milhões de pessoas e não foi bonito. Fico por isso assustado quanto te ouço falar de um futuro mais sorridente, das novas gerações.
Mas não só. Acima de tudo quedo perplexo quando, irracionalmente, se procede à destruição do tecido social deste país. Não é pelo país, é mesmo pelas pessoas. São seres humanos com expectativas criadas pelo seu trabalho e não pelo jogo político ou financeiro. Sabes, entendi até um certo ponto que os governos anteriores deram cabo disto e os seus responsáveis deverão ser criminalizados para além do voto. Por isso respeitei as tuas promessas eleitorais, embora não te tenha dado o meu voto. Mas após tantas contradições e arrogâncias, quase tenho medo de ti. Melhor, não será medo, mas pena.
Não te queria junto de Salazar, Hitler e outros tantos que desrespeitaram o seu semelhante. Até acredito que te vás safar disto, porque afinal todos o fazem e a culpa morre sempre viúva. Porém, um Homem (novo ou velho) mede-se sempre pela atitude que expressa e a tua é vazia, insensível, cobarde e irascível, pois para além de acreditar que acreditas (passe o pleonasmo) nas irracionalidades que apregoas, sei também que tas mandam dizer e isso é o ponto mais baixo a que um Homem pode chegar… Mais baixo mesmo do que aqueles que todos os dias obrigas a arrastar pelas ruas da amargura e miséria. Afinal, não tenho medo Pedro. Tenho pena…de ti.

José Carlos
Setembro 14, 2012

 


segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Portugal e os Icebergues



Se Portugal fosse o Titanic já estaríamos no fundo do oceano Atlântico!

Dizem os especialistas que quando um navio entra em rota de colisão com um icebergue deve fazê lo de proa virada para a massa de gelo e nunca tentar desviar da rota, a não ser que tenha margem de segurança para isso.

No nosso caso, tenho vindo a registar nos últimos dias, que alguns contestarios de peso, passaram a estar de acordo com as politicas do governo, amenizando os comentários contra o OE 2013.

Ou seja, vamos mesmo "marrar" de frente contra o Icebergue!

Como esta teoria não está testada e não passa disso mesmo, pois não sabemos se o Titanic tivesse optado por rumar contra o icebergue não jazeria na escuridão do fundo gélido do Atlântico Norte.

Portugal também não passa de um contentor desgovernado no extremo ocidental da península ibérica, mas que se encontra ainda a vários meses de navegação para sair desta rota de colisão.

Os especialistas em economia dividem-se, mas a tentação de irmos em frente é grande, do rombo no casco não nos safamos, mas este teste vai certamente levar-nos ao fundo.

Depois, diz o Homem de São Bento, serão só maravilhas, só se for no Pais da Alice.


quarta-feira, 17 de outubro de 2012

The Wall



A parede está próxima e a velocidade de colisão é alucinante e exponencial, a equação da trajectória é já conhecida dos portugueses, OE2013.

Alguns discutem a alegada traição de Portas, outros discutem o IVA na restauração, o governo diz que viaturas de alta cilindrada têm mais de 1250CC e são movidas a gasóleo  há quem diga que a SS rebenta dentro de 7 anos, enfim, um rol de sinais de que o fim do País está próximo.

Suicídio, genocídio,  eutanásia,  não importa como vamos ser extintos, mas importa saber porque não nos tentamos salvar e porque estamos amarrados.

Não é preciso estarmos num filme de acção em que o herói se liberta no ultimo minuto, basta dizermos, BASTA!

Sair da CE, dizer que não pagamos a divida aos credores, pagar mais tarde com as nossas condições, perdão parcial da divida, perdão total - tudo é possível - apenas meia dúzia de energumenos acreditam que não.

Faz lembrar aquela máxima do nosso histórico ditador, "...orgulhosamente sós!"

Mas em vez de 10 milhões de almas destroçadas, que fique aquela meia dúzia amuada com o facto de terem sido contrariados.

O destino está na mão dos Portugueses, acabemos com os "amigos" dos dinheiros públicos,  com as mordomias, com os facilitismos,  com medidas de curto prazo, prendam os responsáveis por medidas desastrosas e ponhamos País a trabalhar, a desenvolver os sectores primário e secundário e vejam se de facto a riqueza não vai aparecer, bem como as exportações.

Pensem por favor os próximos 10 anos, tomem decisões simples como se estivem em vossa casa com a vossa família, a economia honesta faz o resto.

A Grécia hoje, luta por empréstimos para recuperar aquilo que foi destruído pela austeridade, luta por dinheiro para pagar juros aos usurários, isto faz algum sentido?

Em 10 anos, Portugal poderia ser um exemplo para a Europa da Merkel e para o mundo, mas infelizmente não vai passar de apenas um mau exemplo como as ervas daninhas dos políticos vão destruir um povo em beneficio de uma classe virulenta que devia ser exterminada com uma mudança de paradigma económico e social.

Acordem por favor, que se faz tarde!

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

OE 2013 efeito fumigante



Finalmente foi conhecida a fórmula química que o ministro Gaspar vai usar para fumigar os seus maçadores contribuintes - OE2013.

Bem podia ter sido o prémio Nobel da Química e da Paz (Paz ás nossas almas).

Normalmente quando falamos de pragas, pretendemos que as mesmas sejam exterminadas de forma rápida e eficaz, no nosso caso, a opção foi a de martirizar de forma sádica o formigueiro, aplicando mensalmente uma dose razoável do veneno com alguns salpicos sazonais de ácido mureático - leia-se, outros aberrantes impostos sobre a riqueza, sim, porque neste País somos considerados todos ricos!

Insensibilidade, falta de auto estima, masoquismo, vingança, sadismo, fetiche, arrogância,  autismo, cegueira, burrice, estupidez, incompetência, ignorância?

NÃO, 
APENAS FALTA DE TOMATES PARA DIZEREM BASTA, ASSIM NÃO E NÃO!



quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Portugal 2015, comunidade AMISH



Portugal em 2015 será a maior comunidade Amish na Europa, protegidos pelas altas paredes do maior buraco Europeu.

Nem entram, nem saem, esta é a nova execução fiscal deixada pelo Homem de Massamá aos novos habitantes do buraco!

Alguns perguntam, quem são os Amish?

Comunidade descendente de grupos religiosos alemães, perseguidos naquela época, e que pretendiam por em prática os princípios de vida e religião em que acreditavam.

Alguns refugiam-se na terra da esperança e da liberdade (EUA) e criam as primeiras comunidades, algumas mais moderadas outras mais fundamentalistas.

Vestem-se da mesma maneira de forma simples, usam chapéus de aba larga de palha ou negros, o azul e o preto são predominares na indumentaria.

Não usam relógios electrónicos, não têm carros, não recorrem á mecanização, não têm electricidade, telefones ou computadores, a alimentação é frugal.

Vivem da terra, de forma simples, sem luxos, com as suas escolas e igrejas, evitam interagir com os vizinhos, os americanos tradicionais.

Bom, até estou tentado a experimentar (tirando a parte de não poder ter um computador e aceder ao mundo), mas a grande diferença é que nada deste estilo de vida lhes é imposto, nem têm barreiras que os impeçam de mudar de estilo de vida ou religião.

O nosso caso é bem diferente, fomos obrigados a ser despojados de tudo, incluindo a nossa fé, seja lá ela o que for, e enfiados num buraco donde não podemos sair, mas fomos bons alunos, um povo exemplar, pagámos as nossas dividas aos usurários e fomos honestos, distancia-mo-nos dos Gregos,  fomos um povo civilizado, expiamos os nossos pecados de consumidores acima das nossas posses, fomos expropriados dos nossos luxos tudo em prol de um Portugal melhor, afinal, estávamos no bom caminho dizia o Governo da altura.

O Governo de 2015, composto por delegados do FMI, Goldman Sachs, BCE, Durão Barroso, Alemanha, Bancos Nacionais, e toda aquela corja de larápios que compraram os nossos luxos a preços LOW COST - é assim que designam aquilo que já foram as casas de família - habitação low cost - isto porque alguém já tinha pago o valor restante com o seu trabalho.

Já não temos parlamento, nem senadores nem presidentes, apenas notificações eletronicas da ATA - ex Finanças.

Portugal 2015, comunidade "Amish" de joelhos, endividados, pobres, sem saúde,  envelhecidos e dependentes, até que um Deus nos salve!

terça-feira, 9 de outubro de 2012

O Ministro e as formigas



Tal como recebi:


Joaquim Amaro
Urbanização Quinta João de Ourém, Lote 8- 2.º Direito
8700-132 Olhão


                                     
                                               Exmo. Senhor
                                               Doutor Miguel Macedo
Ministro da Administração Interna
Praça do Comércio
                                               1149-015 Lisboa

Registada c/ Aviso de Receção

                                                                               Olhão,25/09/2012

Senhor Ministro,

Com os meus cumprimentos, dirijo-me a V. Excelência verberando as suas recentes declarações que transcrevo:

“Portugal é um País com muitas cigarras e poucas formigas”

Esta sua afirmação leva-me a concluir que o Senhor Ministro por ignorância ou desconhecimento, não sabe interpretar o sentido da fábula da cigarra e da formiga.

Eu explico:

As formigas são a maioria dos Portugueses que o Senhor ofendeu com a sua infeliz afirmação, que trabalham (aqueles que têm trabalho) e levam para casa uns míseros trocos para o sustento das suas famílias.

Para que o Senhor Ministro meça no futuro as suas palavras, não resisto a contar-lhe a fábula como eu a conheço:

Aqui vai, nasci no longínquo ano de 1939 numa freguesia rural do Alentejo.
Sou filho de um camponês que tinha mais cinco descendentes, sendo eu o mais velho.

A formiga era o meu pai que trabalhava de sol a sol (assim como uma grande parte dos portugueses).

Ouso perguntar-lhe: O Senhor Ministro alguma vez na sua vida ouviu cantar o galo? Eu disse galo, não disse cigarra, essa certamente já a ouviu, porque elas só cantam com o sol em pleno.

Era precisamente à hora que os galos cantavam no verão entre as 4,30 horas e as 5,00 da manhã que ele se levantava para ir trabalhar. Levava no alforge um bocado de pão, azeitonas, toucinho ou chouriço, quando o havia e iniciava mais um dia de calvário calcorreando cerca de 2 léguas a pé para chegar à Quinta de São Pedro, onde trabalhava.

Chegado ali, dirigia-se às cavalariças para aparelhar as mulas, dar-lhes de beber e alguma ração e em seguida iniciava os trabalhos consoante a época do ano e que consistiam, em lavrar e arar a terra, semear, mondar, ceifar, debulhar as sementes e muitos outros serviços inerentes à atividade agrícola.

O Senhor Ministro antes de dizer aquelas “palermices” tem consciência do que é estar à boca de uma debulhadora ou a ceifar sob o tórrido sol do Alentejo? Eu respondo por si; não tem porque o Senhor nasceu em berço de ouro.

Quando o sol desaparecia no horizonte, no verão cerca das 21,00 horas, dirigia-se às cavalariças, desaparelhava o gado, dava-lhes água, palha e ração e regressava a casa, muitas vezes debaixo de grandes intempéries (isto no inverno, como é óbvio), atravessando ribeiras e trilhando caminhos cheios de lama, muitas vezes às escuras e com um feixe de lenha às costas para os filhos se aquecerem no inverno. Ceava qualquer coisa e deitava-se mais morto do que vivo, porque muitos dias não conseguia dormir com as dores que sentia no corpo. 

O Senhor imagina o que é fazer este ritual todos os dias do ano, praticamente sem um dia de descanso a não ser no dia de festa da aldeia, sim, porque neste tempo não havia feriados, nem fins-de-semana.

Tudo isto para trazer para casa uma jorna de 105 escudos por semana, correspondente a 7 dias a 15 escudos diários.

 Depois do meu pai chegar a altas horas da noite a minha mãe ia à mercearia do Sr. Silvério, pagar o avio da semana para poder trazer o outro para a semana seguinte, porque se não o fizesse não havia seguinte.

O Senhor Ministro comeu alguma vez pão com 8 dias ou mais?

Com certeza que não porque o Senhor nunca comeu o pão que o diabo amassou, como diz o povo do qual se arvora em defensor.

O Senhor alguma vez ouviu falar nas cadernetas de racionamento?

Certamente pensará que estou a ironizar. Não estou não senhor. Não se trata de uma caderneta de cromos era um livrinho que foi distribuído às famílias para controlar o consumo a que estavam autorizados e obrigados ao tempo.

Sabe o Senhor Ministro o que é que esta formiga amealhou durante os anos em que viveu e tanto se sacrificou? Eu digo-lhe, miséria e fome, tal como alguns milhões que o senhor infelizmente apelida de cigarras.

Sabe qual foi a escolaridade dos meus irmãos? Nenhum chegou à 4.ª classe, porque tiveram que ir guardar porcos e trabalhar no campo para minorar a pobreza do agregado familiar.

Agora espero que tenha compreendido na verdadeira aceção da palavra, o papel da formiga, comento o papel da outra interveniente na fábula.

A cigarra é o Senhor que está no governo e muitos outros que por lá têm passado que conduziram o País à miséria e quase à bancarrota, arvorando-se em defensores dos desprotegidos e dos mais pobres, que são afinal as únicas vítimas da crise e dos desmandos que os senhores estão a praticar e praticaram.

A cigarra são os senhores bem-falantes que estão na Assembleia da República, com bons vencimentos, mordomias e privilégios que ninguém tem, que se intitulam defensores do povo. Qual povo, qual carapuça, os senhores são é defensores dos “tachos” quando aí estão e quando saem para a vida privada. Afirmam muitos que para servir o País e a bem de Portugal, estão a perder dinheiro.

Como tenho pena dos “coitados”. Porque não experimentam viver com o salário mínimo nacional durante uns anos? Porque não têm a reforma só aos 65 anos como a maioria dos portugueses, aqueles que apelidam de cigarras?

A cigarra leva a vida a cantar é o que vocês fazem tentando adormecer os portugueses. Cuidado que eles estão a despertar e o feitiço pode voltar-se contra o feiticeiro e de repente o tapete desaparece debaixo dos vossos pés e ainda podem vir a ser responsabilizados pelo mal que têm feito a este triste País.

Levam uma vida faustosa e de luxúria com bons carros, motoristas, grandes banquetes e sabe-se lá mais o quê e ainda têm o descaramento de chamar “cigarras” aos desgraçados que têm espoliado escandalosamente, contrariando inclusive a própria Constituição da República. Os Senhores foram mandatados para nos governar, não para nos “desgovernar”.

Sabe o Senhor Ministro porque temos muitas cigarras e poucas formigas, eu explico:

Porque os senhores são muitos e para cúmulo mandaram quase um milhão de formigas para o desemprego e para a miséria. Foram os senhores e os vossos antecessores, que mercês das vossas políticas desastrosas acabaram com o aparelho produtivo do País.

Foram os políticos que estiveram nos sucessivos governos que, escudados na obrigatoriedade de cumprirem diretivas emanadas da União Europeia, acabaram com a agricultura, com as pescas e outras atividades que eram o sustentáculo da produção nacional ao ponto de não sermos mais autossuficientes em alguns produtos.

O Senhor Ministro lembra-se ou alguma vez viu os campos verdejantes do Alentejo cobertos de trigo, cevada, grão, milho e outros cereais? Lembra-se de campos cobertos de papoilas e malmequeres?

Sabe o que vejo atualmente nesses campos outrora verdejantes e cultivados?

Vejo-os ao abandono e desertificados.

Triste realidade a que nos conduziram. Houve evolução depois do 25 de Abril, houve sim senhor. O País melhorou em muitos aspetos; melhorou sim senhor. Piorou noutros; piorou.

Deixou de haver respeito e palavra de honra, não se respeitam as autoridades, as instituições, os professores, os mais velhos e quanto à palavra de honra à gente que não sabe o seu significado, incluindo os políticos do seu governo que hoje dizem uma coisa e amanhã outra. Diz-se que navegam à vista, eu, diria navegam ao sabor das correntes, isto é, dos seus interesses.

É por causa das vossas políticas que as empresas abrem falência diariamente e são mandados para o desemprego milhares de portugueses que vão engrossar o número das “cigarras”.

O mais grave é que teimosamente os senhores não reconhecem os vossos erros.

A seu tempo o Imperador Napoleão Bonaparte censurou um dos seus generais de brigada e disse-lhe o seguinte:

“Junot o mal não está no erro, está na persistência do erro”

Este recuou na sua estratégia. Os senhores também recuam para depois investirem de forma mais austera, tendo sempre como destinatários os mais desfavorecidos e aqueles que trabalham.

Em suma, sempre os mesmos.

Dizem as cigarras estar preocupadas com a justiça, com a corrupção, com a fuga ao fisco e muito mais. O Dr. Paulo Morais, sabe e disse-o na televisão e numa entrevista no Correio da Manhã, onde está instalada a corrupção. Porque não lhe perguntam?

Certamente que ele vai colaborar e eu também, dizendo que estão instalados na Assembleia da República que é afinal o centro de todas as decisões.

Os lobby’s e os interesses instalados não abdicam dos seus privilégios e assim torna-se muito difícil tomar medidas estruturais.

Os problemas de Portugal além de estruturais são económicos. Se não produzimos, não exportamos e diminuímos o consumo interno.

Diminuindo o consumo interno asfixiamos o mercado nacional e somos obrigados a importar, fator que implica o agravamento da nossa balança comercial.

Deixo estas apreciações aos senhores economistas que tudo sabem, mas, que raramente estão em sintonia com as causas com que nos debatemos.

 Não vou alongar-me mais Senhor Ministro, apesar de ter muito para lhe dizer. Quando assisto aos debates na Assembleia da Republica, quase sempre nas vossas interpelações, oiço alguns gracejos, pelo que não devo bater-lhe mais, para não o deixar cheio de nódoas negras, mais, do que aquelas que já tem com a sua atuação que espero em breve ver julgada pelos portugueses.

O Senhor Ministro sabe a tristeza que eu sinto, quando perpasso o olhar pelo hemiciclo e oiço os senhores falarem em sacrifícios que os portugueses precisam de fazer para sair da crise e vejo um grupo de “emproados e anafados deputados”, defendendo as suas damas e acusando-se uns aos outros. Sim porque a culpa é sempre dos outros.

Senhor Ministro depois de ter ofendido a maioria dos portugueses que o elegeram, sugiro-lhe que se demita ou apresente a todos as suas desculpas, dizendo que as suas palavras foram deturpadas e foram reproduzidas fora de contexto? Aliás o final da sugestão é o que normalmente acontece quando os governantes metem “a pata na poça” como diz o povo. Reconhecer os erros é humildade, precisamente o contrário de arrogância.

Ouso perguntar-lhe se já viu a foto da menina que na manifestação de 19 do corrente junto ao Palácio de Belém, está a abraçar um polícia e que está a correr mundo nas redes sociais?

Se ainda não viu; veja que é elucidativa. Espero que o pobre coitado não seja castigado, pois, apesar de ter muita vontade, não esboçou sequer um sorriso apesar de a garota ser linda e muito ternurenta.

Penso que o elucidei sobre a verdadeira essência da fábula acima descrita para que não cometa mais “argoladas”

Reitero os meus cumprimentos,


.

a)   Joaquim Amaro
B.I. 1346083


 Nota - Esta carta respeita as normas do novo acordo ortográfico.

COM CONHECIMENTO: Aos Grupos Parlamentares do P.S.D. / P.S. / C.D.S./P.P. / P.C. / B.E. E P.E.V..

Portugal derrotado?



Estou sem palavras!

Será que é da mudança da estação, será que foi por causa do inicio da aulas, do fim de semana prolongado ou porque as ultimas declarações do ministro Gaspar nos deixaram petrificados?

As grandes manifestações pararam!

Já sei, foi por causa da mais alta autoridade do País ter hasteado a bandeira de cabeça para baixo em sinal de derrota. Não podia ter sido escolhido melhor dia, talvez no 1º de Dezembro tivesse mais impacto.

Serão as boas noticias que o canal do estado passa de 5 em 5 minutos relativamente á baixa de juros da divida, será o facto da devolução de um dos subsídios em duodecimos, serão as declarações posteriores do Gaspar a dizer que afinal vai poder suavizar as enormes medidas com o despedimento de 50.000 funcionários do estado, será o Homem de Massamá a dizer que estamos no bom caminho, serão as organizações mundiais a dizerem que vamos recuperar a economia já no próximo ano; será que estas bestas não conseguem parar de mentir, será que este povo dito "valente e imortal" não acorda de uma vez por todas, será que não há uma alminha que assuma o papel da oposição e diga, BASTA!

Será que os Portugueses ainda não perceberam que vão ficar sem casa, sem que comer, sem bens, sem economias, será que estes Portugueses acham que são anúncios como o daquele vendido do Sala ou do OLX é que vão salvar o nosso coiro?

Salazar dizia, que se vão os anéis, mas que fiquem os dedos, mas hoje nem os dedos ficam.

Como se pode afirmar que depois de se destruir uma economia e as poupanças das famílias e das empresas a retoma vai acontecer?

Acontece sim, mas depois de tudo estar destruído e se tivermos em conta que o dobro de 1 são 2 e que os bancos vão ficar com as nossas casas, carros enfim, a nossa vida.

Alguém questionava, se as penhoras das casas por via da falta de pagamento do IMI iriam para o estado ou para os bancos, é indiferente porque o estado vai fazer o papel dos bancos, poupando estes de fazer provisões sobre o credito mal parado - sócios na vida e na morte - depois a venda ao desbarato.

Continuem a dormir caros confrades, porque não vai haver nenhum príncipe encantado para vos acordar, apenas sapos gordos e lustrosos.

Até o Homem de Massamá já se pós ao fresco, agora mora em São Bento, é mais seguro; quem me dera ter um porto de abrigo...

Só tenho pena de ser apenas um e de escrever para acalmar a revolta que sinto por estar a assistir a toda esta mentira unicamente para se manter a velha ordem e não aproveitarmos este momento para romper com o passado e criarmos um País a pensar nas pessoas e especialmente nas crianças.

Não se iludam com as figurinhas do PSD a dizerem que isto é um assalto á mão armada, amanhã estão eles no governo aliviar o aperto em que estão agora, a ideia é salvarem-se a eles próprios, eles não estão a pensar em si!

Comprem uma bandeira Portuguesa (tb valem as Made in China) e coloquem-na na varanda de pernas para o ar e peçam ao google maps para colocar o Algarve no Minho e vice versa.

MOSTREM O VOSSO DESAGRADO, AFINAL SÃO A MAIORIA SILENCIOSA.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

IMI, ARMA DE DESTRUIÇÃO FAMILIAR




Finalmente Portugal tem uma arma nuclear, chama-se IMI.

Durante anos, quer governos quer bancos, incentivaram os Portugueses a consumir e investir em bens duradoiros, concretamente imobiliário.
Era bom para o País, para a banca, para os construtores, trabalhadores, para os impostos e supostamente, tratavam-se de bens duradoiros valorizáveis e transacionáveis. 
Comprar casa era mais adequado do que alugar. Assim a lei "obrigava".

E de um momento para o outro, passámos de bestiais a bestas, e a culpa é do povinho que vivia acima das suas possibilidades.

Passado um ano, vivemos abaixo das possibilidades!

O imobiliário não vale o preço de custo, nem se vende. Não existe procura nem credito á habitação. Os bancos estão falidos!

Os proprietários entregam as casas aos bancos e ainda ficam endividados porque nada se vende.

E como por milagre, o IMI aumenta e o seu imóvel que nada vale, porque hoje é uma ancora tipo almirantado, só vale para o estado, e como vale!

Como é que uma família de classe média HONESTA consegue rendimento disponível para pagar o saque selvagem de impostos do estado.

Estamos perante uma nova forma de escravatura humana em pleno século XXI.

Onde pára o comissário Guterres para os direitos humanos e deslocados?

Pena é que não tenhamos oposição, Louçã e Gerónimo lutam para manter os seus empregos. Limitam-se a apregoar a insatisfação, chamam a si o poder das manifestações mas quando lhes perguntam por soluções, até os olhos reviram.
E o Seguro, será a versão masculina do pote que vai á fonte, formoso e não seguro?

Falta-lhes mas é coragem!

Voto numa moção de censura á oposição, demitam-se do vosso papel.

Este governo está sequestrado pelo liberalismo selvagem Merckliano, já fomos invadidos, por bárbaros e vândalos, romanos, árabes e franceses e agora pelos HUNOS.

Quanto aos primeiros, corremos com eles, quando corremos com estes?

SABIA QUE PODE RECLAMAR JUNTO DO SEU DEPUTADO A QUEM PAGA O SALÁRIO COM OS SEUS IMPOSTOS?

http://www.parlamento.pt/DeputadoGP/Paginas/Deputados.aspx



Desemprego, Esplanadas e Jornais



Quem disse que o desemprego era um flagelo social, enganou-se!

O desemprego faz bem á economia, senão vejamos.

As esplanadas estão cheias de desempregados a beber um cafezito e um copo de água (ainda grátis), a ler um jornal (normalmente desportivo) e no final do dia pedem uma factura em seu nome com o seu número de contribuinte.

Afinal o desemprego ajuda a restauração e a comunicação social, logo, faz bem á economia.

Venha mais desse flagelo, em breve o País torna-se na maior força de desempregados da Europa e ainda podemos ter ganhos adicionais na exportação deste "bem" social e torná-lo num case study.

Portugal no seu melhor!


terça-feira, 2 de outubro de 2012

Comédia trágica, by Passos Coelho



Impostos, Taxas, ou simplesmente mais confisco?   

Só o Governo e a Troika é que sabem.

Depois do célebre comunicado do Homem de Massamá, que anunciou as mexidas na TSU e que redundou num enorme fracasso politico, vem agora aplicar a mesma receita em termos de estratégia.

Já não bastava a receita da espiral de recessão, agora é a receita do "aqui mando eu" porque tenho legitimidade, fui eleito pelo povo português. 
Será que este pai de família não tem televisão em casa ou um espelho para perguntar, espelho meu, espelho meu, quem é mais burro do que eu - e se o espelho respondesse - O Borges!

Não discutir internamente com o País, nem avisar os parceiros e ir novamente pedir o ámen á TROIKA e somente depois anunciar ao País o que bem entendeu, vai certamente ser mais do mesmo, temos que nos interrogar se é estupidez ou estratégico.

Ele quer é mesmo ir embora, mas em grande estilo, com o povo a apoiá-lo nesta retirada forçada e poder eternizar esta mágoa no facebook onde irá lavrar a sua pieguice e habituais amuos de forma indelével.

Afinal de contas, o governo existe, porque existem cidadãos ou existimos, porque existe um governo, ou melhor um conjunto de representantes da chancelaria, democraticamente eleitos pelo povo português?

Senhores governantes, façam a vontade da Troika e ignorem as formiguinhas cujo valor é insignificante tendo em conta outras raças superiores.

Afinal, o fim do mundo, não vai ser por via da colisão de um meteoro ou pela explosão do Sol, mas pelo engolimento da Europa pelo enorme buraco aberto em Portugal.

Os Deuses devem estar loucos!

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Nova Constituição, novo Parlamento, novo paradigma



Em breve estaremos sem governo e corremos o risco do poder cair na rua.

Está na altura de começarmos a falar dos caminhos a percorrer para um novo paradigma económico e social.

O ponto de partida começa num novo parlamento e numa nova constituição, por esta ordem.

Começamos por uns Estados Gerais, com elementos sugeridos por todas as actuais juntas de freguesia, donde sairiam representantes em igual número das grandes divisões geográficas do País.

Como se compõe este parlamento ZERO, com 80 elementos no máximo  sem mordomias para além daquelas que uma PME usufrui nos dias de hoje e com ordenados ajustados ao momento de emergência que vivemos e um orçamento ZERO. A cantina passaria a ser gerida como as das escolas deste País e as regras de funcionamento as de uma empresa em austeridade com um tesoureiro que só efectua pagamentos depois de autorizados.

A sua composição terá de ser heterogénea  com representatividade de todas as áreas,  sectores e profissões, enfim delegados de norte a sul e ilhas.

Nenhum dos representantes poderia ter tido cargos políticos directos ou indirectos ou representantes de empresas ou grupos económicos ou até de ordens, fundações ou associações.

A primeira abordagem deste Parlamento seria a de criar uma nova e mais acessível Constituição, de forma a que o cidadão comum a soubesse interpretar.

A seguir, reunir com as antigas estruturas, extingui-las ou adapta-las (as que fizerem sentido existir á luz da nova Constituição).

A nova constituição seria referendada pela população.

O sistema de voto, seria 1 pessoa 1 voto. Elegeria os seus representantes no Parlamento.

Numa fase de transição nunca inferior a 5 anos, o sistema seria presidencialista mas subordinado ao escrutínio do parlamento como elemento de fiscalização e assessorado por um conselho de senadores.

Os partidos não existem! Existem representantes do cidadão que seriam eleitos por eleições regionais. As regiões não seriam mais do que 8.

O Parlamento elege o Presidente.

Áreas primordiais, Segurança interna, Economia e Finanças, Apoio Social, Educação, Justiça, Industria, Comercio e Energia e Telecomunicações. 

As câmaras desaparecem e passam a existir lojas do cidadão de grande ou menor dimensão que levam os serviços centrais ás regiões.

A televisão estatal serve de canal de informação da nova cidadania.

A nova ordem social mais justa e equilibrada socialmente discutiria o pedido parcial ou integral do perdão da divida com regras ajustadas, ou pagar no tempo e com juros próximo de zero.

Delírio, sonho ou destino, a decisão é nossa, nenhuma economia pode estar 10 ou 15 anos em recessão como disse o PM.

Pensemos todos nisto! Pensemos no nosso futuro e principalmente no dos nossos filhos!



Somos ignorantes!



Sr. António Borges, obrigado pela sua constatação! Os empresários são uns ignorantes! Os políticos é que sabem! 
Os empresários existem, porque existe António Borges!

E o Sr. o que é?

Só vi uma mão cheia de defensores da TSU e eram todos do governo ou seus consultores, não acha um bocadinho forçado e de mau gosto as suas afirmações?

Cada um pode e deve ter as suas convicções mas o Sr. foi longe demais e passou de ter ideias perversas, a mal educado e arrogante.

Como não espero muito mais das suas faculdades,  estou certo de que o normal pedido de desculpas vai redundar em algo parecido com aquele condutor que comunica á concessionaria da autoestrada de que todos os condutores circulavam em contra mão, só ele dirigia na faixa correcta.

Sr. Borges, volte para donde veio e deixe de ser o "papagaio" da TROIKA!



sexta-feira, 28 de setembro de 2012

De bestiais a bestas em 30 segundos!



Os usurários revoltaram-se! Portugal acordou! 

Os portugueses começam a perceber que pertencem a uma raça em vias de extinção, sem passar pelo estado de pobreza, directamente para a vala comum!

Se eu fosse primeiro ministro (para já, dormia mal todos os dias) interrogava-me se o meu papel era o de liderar o meu País e aqueles que votaram em mim em passo acelerado para o precipício, ou pelo contrário, levá-los para um terreno favorável onde pudesse travar uma batalha justa e moral.

Os portugueses podem não saber explicar as suas razões quando entrevistados no calor das manifestações, até podem não saber o nome de todos os impostos a que estão sujeitos nem para que servem, mas sabem certamente quais os limites que separam o esforço necessário e possível do saque selvático e imoral para fazer a vontade aos usurários - TROIKA, Alemanha e Bancos.  

Não há memória na historia, de ajustamentos em dois anos, ou então temos que mudar o nome de resgate para saque.

A Bardamerkel é que disse o que pensa, os povos do sul têm que ser castigados!

Estes senhores, têm a memoria curta e esquecem-se do que fizeram ao Mundo, á Europa e aos Europeus e já agora, a algumas etnias ditas inferiores num passado recente.

Será que estamos perante o mesmo fenómeno, mas agora as armas são a asfixia financeira para terem trabalho escravo nas fábricas a construir neste futuro deserto?

Eu não me considero inferior a um alemão ou a um nórdico, apenas diferente forçosamente.

Mas garanto, que se tivesse as mesmas ferramentas de um alemão faria melhor do que ele, porque ao contrario do que para aí se diz não somos cigarras nem  formigas, somos empreendedores e responsáveis, mas temos uma canga de ladrões e governantes incompetentes que gerem a nossa vida desde á 30 e tal anos.

Aos Portugueses e Portuguesas, quando lhes dão oportunidade e não lhes cortam as pernas, têm cargos de elevada responsabilidade e destaque em todos os cantos do mundo e em todas as áreas, sejam elas quais forem. 
Se disserem o contrário estão a mentir.

Os Portugueses têm capacidades inerentes a um povo milenar, guerreiro, rude, destemido, empreendedor, fiel, trabalhador, explorador, e não têm espírito para ser escravos, formigas, carneiros, chernes, ou trabalhadores de mão de obra barata.

Quando se paga com amendoins temos macacos a trabalhar para nós e quando nos metemos com piolhosos, apanhamos piolhos.

Sem medo, mostremos quem somos a esta Europa de velhos arquétipos e de velhos do Restelo, já que os Lusíadas estão na moda, Sr. Primeiro Ministro.

Deixe-se de tretas e faça o seu trabalho, ou então resigne ao cargo, e já agora, não se sente á mesa com banqueiros, eles fazem parte do problema ou será que já se esqueceu da génese da crise mundial e daquilo que lhes pagamos em juros?